Aquele sentimento que é a plenitude da beleza, que completa totalmente a alma. Ápice do deleite.
Além da felicidade, apogeu. Íntimo, único e lírico. Máximo, lépido e épico. Eu quero.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Do amor e da paixão

As vezes a intensidade da paixão se mistura com a tranquilidade do amor. Perdem-se os sentidos, tantos sentimentos elevam o mínimo desacordo ao máximo do desentendimento. As vozes são altas, os passos rápidos e a vontade é de sumir.
"Sumir, turbilhão de sensações, confusão, sumir.
Sumir, não pensar, confusão.
Pensar um pouco, talvez sumir.
O quê? Sumir? Nunca.
Voltar."
Em meio à intensidade e a tranquilidade, é preciso calma, é preciso não sumir, não sair e voltar. Quem disse que a paixão e o amor se dão bem? A paixão é egoísta e luta por cada canto no coração. O amor é paciente e sabe esperar. A paixão, afobada, toma a frente e some, confunde, intensifica o insignificante. O amor acalma a paixão, o amor não é orgulhoso e volta atrás. É preciso equilibrar ambos e manter a ordem no coração. Ninguém disse que ia ser fácil. Se fosse, que graça teria?
Ainda bem que te amo e sou apaixonada por ti igualmente, além de qualquer (in)significância.