Aquele sentimento que é a plenitude da beleza, que completa totalmente a alma. Ápice do deleite.
Além da felicidade, apogeu. Íntimo, único e lírico. Máximo, lépido e épico. Eu quero.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Terminou

Bom, chegou a hora.

Hoje foi meu último dia aqui na Rádio. Eu queria agradecer a todos vocês por terem feito da minha experiência aqui algo tão especial e importante. Eu aprendi muito aqui e tenho certeza que evoluí muito como profissional e como pessoa. Mas, o principal presente que a Gaúcha me deu vai muito além disso. É impossível descrever a felicidade que eu sinto de poder ter convivido com pessoas tão bacanas, especiais e ótimos profissionais como vocês. Pessoas que me ajudaram, que riram comigo, que me ensinaram coisas, que viraram meus amigos. O pessoal do turno da manhã, que mesmo eu só indo às vezes, eram sempre muito atenciosos com o site e comigo. O pessoal do turno da tarde, onde passei a maior parte do tempo e aprendi muito, da mesma forma. O pessoal do turno da noite, mais tranquilo, com as jantas e pedindo comida, rs. O pessoal do esporte, que eu guardo um carinho muito especial, sempre me trataram super bem e normalmente fazendo a gravação do pré-jogo ou jogo rápido ser a parte mais divertida do dia. As gurias da recepção, sempre nos recebendo com carinho. O pessoal da técnica e dos outros setores que troquei muitos emails também. E, principalmente, a minha pequena grande equipe do site. Michelle, Natália, Gabriela (e agora o Nélio): escrevi já no relatório, mas digo de novo: vocês são demais, eu desejo todas as melhores coisas do mundo pra vocês e pro nosso querido site, sou muito feliz por ter passado todo esse tempo com vocês! Obrigada por tudo!!!!

ENFIM, eu sou uma pessoa muito emotiva e dou muito valor às pequenas coisas. Além de ter podido trabalhar na maior e melhor rádio do RS, com super feras do jornalismo, eu conheci pessoas e histórias muito especiais, que me fizeram muito bem. Sou muito grata a todos vocês por isso e desejo a vocês tudo de melhor na vida e no trabalho.

A maioria do pessoal ja sabe, mas estou saindo para ir morar um tempo na França, estudar lá. Quem me conhece sabe como isso me deixa feliz. Saio daqui com o coração apertado mas pronta para uma nova etapa da vida. Venham me visitar! :)

Mais uma vez, obrigado a todos, TODOS vocês!!!!! E desculpem qualquer coisa!

Espero que esse email seja mesmo somente um até logo e que a gente se encontre de novo por aí (ou por aqui)!

Beijos com carinho da Ana de Bagé <3





domingo, 29 de julho de 2012

Imagina só

Penso que é impossível entender essa ligação muito louca e forte que uma pessoa é capaz de ter com um personagem... É incrível o poder da imaginação, da mente, do coração, do sonho, sei lá... A realidade é tão sem graça. Fico dividida entre as pessoas que vivem sem essa sensação e o prazer dessa ligação. Mas até que ponto viver uma história que não é real faz sentido? Até que ponto a vida fica lá fora enquanto nos prendemos à imaginação? Só de pensar dói, mas aquece o coração e dá a força necessária para acreditar que os sonhos podem se tornar realidade. E, aos poucos, eles se tornam.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

São Paulo é um buquê

Com os pés molhados, tirei o sapato, troquei de meia e coloquei um chinelinho. Fechei a mochila, baixei o encosto da poltrona e comecei a prestar atenção na TV. Aquele havia sido o dia mais frio de São Paulo, a chuva era muita e o congestionamento quilométrico. E eu me encontrava bem no centro do furacão. Num ônibus executivo parado no meio da marginal Tietê a caminho de Guarulhos. Cansada, molhada, feliz.

Semana passada fui à São Paulo fazer o visto para morar na França. Retornei exatos 6 anos depois que fui a primeira vez. Estranho e engraçado pensar nas circunstâncias que me levaram e me trouxeram de volta de São Paulo em 2006. Mas essa é outra história.

Cheguei domingo de manhã, o dia tava lindo. Peguei um ônibus de Guarulhos até a cidade e caminhei um pouco para chegar no hostel. Lá encontrei a Natasha e passamos o dia aproveitando a cidade, com direito a doce de feijão na Liberdade, proclamação da República na beira do Ipiranga, cosplay de Harry Potter no Ibirapuera, arte louca no centro cultural e caipirinha no hostel.

Segunda-feira foi o dia fatídico. Chovia em SP. Depois de um café bem delícia no Starbucks rumamos ao Consulado Francês em plena Avenida Paulista. Obviamente o processo foi tenso, com direito a muito nervosismo e tensão, mas sobrevivemos. O visto chega dia 13 de agosto, aparentemente.

Ainda conseguimos aproveitar mais um pouco do que São Paulo poderia nos oferecer gastronomicamente (brigadeiros, pastel de queijo e sanduíche de mortadela), financeiramente (milhões de meias por R$10), belamente (viaduto Santa Ifigênia) e aventureiramente (metrô mucho loco).

Então me encontrei rumando ao Aeroporto Internacional de Garulhos com os pés molhados. Resolvi tirar o sapato, trocar de meia e colocar um chinelinho. Eu estava cansada, molhada e feliz.

Hoje falta exatamente um mês para o final de mais um capítulo e início de outro. Por mais feliz e ansiosa que eu esteja, ultimamente o que tem falado mais alto aqui dentro é o aperto no coração. É a falta da única certeza que eu gostaria de ter. E dói, como dói.

Mas assim é a vida, o que está por vir virá bem vindo e vai ser aproveitado como deve, por todos os lados. E a falta de certezas, muitas vezes, é onde se encontram as mais belas surpresas da vida. Quase como poder colocar uma meia quentinha. Quase.