Leitor, estou empolgadíssima! Fevereiro vocês verão o porquê.
Uma dica: Bolenas são LOCOS POR TI, AMÉRICA.
Né?
Aquele abraço.
Pensaleiro. Escrever poesia. Poetizar a escrita. Pensar ideias. Idealizar pensamentos. Pensaria.
Aquele sentimento que é a plenitude da beleza, que completa totalmente a alma. Ápice do deleite.
Além da felicidade, apogeu. Íntimo, único e lírico. Máximo, lépido e épico. Eu quero.
Além da felicidade, apogeu. Íntimo, único e lírico. Máximo, lépido e épico. Eu quero.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Chuva
Chove chuva. Chuva pensante. Me faz pensar. Desvarios, pensamentos bêbados, vontades irreverentes. Escutar o barulho da chuva, lavando as calçadas, levando tudo pra longe. Levando a seca, o lixo, alimentando as plantas. Água. E em mim? A chuva que cai, também me afeta. Lava a alma, leva os sentimentos rasos pra lá. Fica pra trás o que passou. A chuva manda embora os últimos restos de esperança, da lembrança, da vontade. E amanhã se a chuva parar?Amanhã é outro dia. Novas vontades? Sim. Novos sentimentos que perdurarão até a próxima chuva. Me pergunto quando virão aqueles que permanecerão. Lembranças que a chuva não vai levar embora. Essa espera me mantém viva. Me faz pensar. A chuva e o que fica. A chuva abençoa o que fica. E pra ti, leitor? O que foi embora? O que ficou?
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Encontros.
Me encontra
Que eu te encontro
Vem comigo
Que eu te mostro
Tudo aquilo que tu imaginas de mim
do mundo
da vida
Eu te mostro
Eu te quero
Vem comigo
Me leva
Vamos juntos
Atrás do que nos espera
Me mostra
Eu quero
Me encanta
de novo
Excêntrico encontro
Sem folêgo encontro
Me tira o folêgo
Encontra minha mão
Encontra minha boca
Me encanta
Me encontra
Que eu te encontro
Vem comigo
Que eu te mostro
Tudo aquilo que tu imaginas de mim
do mundo
da vida
Eu te mostro
Eu te quero
Vem comigo
Me leva
Vamos juntos
Atrás do que nos espera
Me mostra
Eu quero
Me encanta
de novo
Excêntrico encontro
Sem folêgo encontro
Me tira o folêgo
Encontra minha mão
Encontra minha boca
Me encanta
Me encontra
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Poemito para um bairro
Bom Fim
Judeus
Boêmios
e afins
Cronk's
Lancheria do Parque
Parque Farroupilha
Redenção
Redemption Songs
Bah, tchê
Logo ali
Fernandes
Felipe
Deu pra ti
Ocidente
Oriente Médio
e a gente
Sarau elétrico
Cultura íntima
Amigos bêbados
Cidade baixa próxima
Excitação lívida
Palavraria
Palavra ali
Palavra todo dia
Expresso
Curto
Longo
Carioca
Gremista
Colorado
Ronaldo
Café do Lago
Pedalinho
Pedala Robinho
Liberta a América
Liberta as dores
Assiste a libertadores
no Vermelho 23
Senhor do Bom Fim
Brick, sebo, velharia
sabedoria
Intelecto
Filósofos de boteco
Um teto
Livros, livres, tristes
Vida me olhava e ria
Lia
Inicia na Osvaldo e termina
É o fim e é bom
bom se acabar assim
Bebeth
Judeus
Boêmios
e afins
Cronk's
Lancheria do Parque
Parque Farroupilha
Redenção
Redemption Songs
Bah, tchê
Logo ali
Fernandes
Felipe
Deu pra ti
Ocidente
Oriente Médio
e a gente
Sarau elétrico
Cultura íntima
Amigos bêbados
Cidade baixa próxima
Excitação lívida
Palavraria
Palavra ali
Palavra todo dia
Expresso
Curto
Longo
Carioca
Gremista
Colorado
Ronaldo
Café do Lago
Pedalinho
Pedala Robinho
Liberta a América
Liberta as dores
Assiste a libertadores
no Vermelho 23
Senhor do Bom Fim
Brick, sebo, velharia
sabedoria
Intelecto
Filósofos de boteco
Um teto
Livros, livres, tristes
Vida me olhava e ria
Lia
Inicia na Osvaldo e termina
É o fim e é bom
bom se acabar assim
Bebeth
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Poemas da minha vida - Parte I
Leitor! Decidi postar por aqui os poemas que mais marcaram a minha vida. Começando agora:
A Valsa - Casimiro de Abreu
Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Valsavas:
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas,..
— Eu vi!...
Calado,
Sozinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues
Não mintas...
— Eu vi!
Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
Eu vi!
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Valsavas:
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas,..
— Eu vi!...
Calado,
Sozinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues
Não mintas...
— Eu vi!
Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
Eu vi!
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Demais, não é mesmo? Aquele abraço, leitor!
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