Algo sobre minhas vontades e para as minhas amizades.
Aqui publico, passível de julgamento e tranquila de consciência.
Como seria se tudo o que eu penso e sinto fosse publicável? Que reações receberia de mim mesma? Como escrever pensamentos que, na teoria, são impensáveis? Momentos vividos na minha mente, na minha alma, mais verdadeiros que algumas lembranças. Dizer, escrever tudo aquilo que se passa dentro de mim, cada dúvida e certeza, cada vida e morte interior. É possível? Eu teria coragem de ler? Expor as sensações, o turbilhão de vida, de poema, de memória que sou. Todos que olhei, que toquei, que me olharam, que me tocaram. Todos que fazem parte dessa (im)publicação da minha vida. Tu fazes parte? Tu lerias?
Eu sou um pouco de cada um, me encontro nas lembranças, no passado e no presente. Divago sobre o futuro e ao terminar as linhas dessa folha de papel, minha companheira, deixo uma observação - escrita na parede do meu quarto -, para o amigo/irmão, também parte dessa estrada, @poli_quaresma:
"Desvario embora, lá tem seu método". - Quincas Borba ou Hamlet, vai saber.
Trago junto, no embalo, mais uma homenagem, comentário do comentário:
“Nossa amizade é unilateral” (!)(?)
Faço uma visita rápida pra deixar exposto a bi-unilateralidade da nossa amizade. Do meu lado eu te julgo, te aconselho e te admiro. Do teu lado tu me cede a tua amizade. Do meu lado, tu. Do teu lado, eu. Já disse várias vezes que pra mim, não importa o requinte, o tamanho do texto. Pra mim importa se me toca. Tu me toca sempre, tu passa exatamente o que tu sente, e me admiro que tu ainda insista em dizer que a nossa amizade é unilateral. Meu voto é sempre pra ti, apesar de todos os pesares. Beijos, até amanhã no meu blog. (ou agora)
Um comentário:
Escreva sempre.
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