Olha, dói. Eu to com tanta raiva dos meus sentimentos que nem consigo escrever. Pensei em tantas coisas lindas pra escrever sobre as pessoas que eu gosto, sobre as pessoas que me fazem bem. Mas sei lá. Eu vivi um amor e ele acabou e não sei lidar com isso. Hoje eu acredito que o amor existe e dói muito saber que ele não existe pra mim. A gente tenta ver nas pessoas que encontramos aquilo que estamos procurando e é difícil ver que as coisas não são bem assim. Viver com intensidade é praticamente impossível para mim. Eu sou intensidade, quero tudo ao máximo e não sei lidar com a maioria dos acontecimentos. Quero que todo encontro seja verdadeiro, seja da alma, seja mútuo, seja vida real. Mas praticamente nunca é assim. Eu teimo em ser sincera e tentar sempre colocar em palavras o que eu to sentindo, mas não é assim que funcionam as coisas. Eu até posso acreditar que algum deles, de todos os meus amores, foram sinceros em algum momento, mas ao mesmo tempo é impossível não pensar que eles mentiram, enganaram e riram de mim. A vida é assim. Enquanto eu quero a intensidade verdade, o belo do encontro, eles querem só o libido, só o agora. Eu quero o momento eterno, aquilo que não se apaga. Olha, eu sei que passa. Sempre passa. Mas eu não esqueço não. Eu gosto de lembrar e de sonhar e de ter esperanças. Não sei por que, a dor que isso causa não é pouca. É grande, é forte. Como seria bom se tudo sempre fosse mútuo e só verdade. Nunca é, nunca vai ser. Meus sentimentos e minhas palavras hoje não estão se encontrando, é um conflito complicado. Eu sempre me importei demais e sinto que vou seguir assim por muito tempo, vou seguir me importando, muito. Eu não sei de mim, não sei dos meus amores, dos meus encontros e não sei se alguma coisa foi ou é verdade. Não sei de nada. E não to pretendendo saber, não. Hoje sou só sentimento, só isso que posso pensar em saber.
"Eu não devia te dizer, mas essa lua, mas esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo."
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