Aquele sentimento que é a plenitude da beleza, que completa totalmente a alma. Ápice do deleite.
Além da felicidade, apogeu. Íntimo, único e lírico. Máximo, lépido e épico. Eu quero.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sobre alguém indizível

"Começou de súbito, a festa estava mesmo ótima.."
Eu, é dito, amo encontros. Uma noite o encontrei, numa festa ótima(?). Nos falamos desde então. Nos vemos? Não. O que ele me passa? Não sei. Então, cá me encontro escrevendo. Ele é uma mistura de alguma sutil prepotência, egocentrismo, ironia e uma expressiva doçura e inteligência. Interessantíssimo, daqueles que tu quer por perto seja por conveniência ou por desejo próprio. Eu disse pra ele que "é alguma coisa muito irritante, mas às avessas, que estranhamente torna suportável até demais..". Com certeza de qualquer coisa, é amizade. Contudo, não por mim e nem por ele, essa amizade parece estar numa linha tênue entre algo que não é nada demais, mas é além, pois há uma peça de roupa envolvida. É como ele uma vez disse, dúbio -tal o texto dele, tal o que temos, tal o que aqui escrevo-. É válido constatar que falta muita coisa, pois são só letras verdes o que ele vê. Falta o olho no olho, sair do uso constante só das palavras. O que ele pensa? Essa pergunta certamente garante divagações bem significantes da minha parte.
Já eu, que nem sei ao certo o que penso, me atrevo a exprimir uma vaga(ou não) curiosidade sobre o que esse douto alguém ainda me fará pensar/sentir/ser. Ele perguntou "qual é o peso de uma palavra escrita se tudo que posso esperar de resposta é outra de volta?" Eu respondo com esse texto e com a espera de que essa afinidade pós-moderna recém-nascida evolua com veêmecia e seja, de fato, lépida.

Um comentário:

Caroline Abreu disse...

Adorei esse teu texto! ótimo mesmo :)

(ah, achei a página no teu twitter, que achei no do niamei...devo ser tua trisavóterana ou algo do tipo, hehe)